“Não se esqueça de deixar cá a cuvete dos morangos” é uma frase que a maioria dos associados estará cansada de nos ouvir dizer. E quem diz morangos, diz mirtilos, kiwi baby, physalis ou até cogumelos. Pois bem, aqui vai a explicação de tamanha insistência.
As cuvetes de choupo ou de cartão onde colocamos os produtos mais frágeis da cesta, tal como as caixas de madeira que servem de cesta, são reutilizáveis. Esta opção foi feita com um propósito ecológico: ter uma alternativa aos recipientes descartáveis de plástico e minimizar o impacto ambiental da nossa actividade. No final de cada entrega, estas cuvetes fabricadas em Portugal ficam guardadas nas nossas delegações e são reutilizadas na hora da montagem das nossas cestas da semana seguinte. Excepto se os associados as levarem consigo para casa.
Isto tem acontecido regularmente, o que nos obriga a fazer novas compras de cuvetes e exactamente o que não queríamos fazer - estar a gastar mais recursos do que os que necessitamos.
“Eu trago na próxima semana” é uma fuga comum que ouvimos nos nossos pontos de entrega, mas não é uma solução. A quantidade de caixas e cuvetes que temos guardadas em cada ponto de entrega está contada em função do número de consumidores que lá recolhem cesta. E precisamos desse material às 14h30 quando se inicia a montagem de cestas e não a partir das 17h quando as mesmas já têm de estar montadas para ser vendidas. Em suma, se todos os associados levarem as cuvetes de uma semana para casa com a intenção de as devolver na semana seguinte, ficamos sem cuvetes onde colocar os produtos sensíveis na entrega seguinte.
É por isto que insistimos tanto com os consumidores para deixarem as cuvetes nos pontos de entrega. Porque no imediato nos podem faltar e porque queremos manter um modelo de funcionamento que resulte nos menores custos ambientais possíveis.